terça-feira, 28 de março de 2017

Islamismo não é terrorismo

Descrição para cegos: casal muçulmano jovem rindo e posando para foto. À direita está a moça vestida com véu e mangas longas que permitem ver apenas o rosto e as mãos; à esquerda, o rapaz com camisa estampada de mangas curtas e um chapéu cilíndrico típico de alguns povos do Oriente Médio.
Por Manuel Machado

Desde o atentado às Torres Gêmeas, em 2001, a religião islâmica tem sido alvo de olhares de preconceito e intolerância em todo o mundo. Os ataques terroristas promovidos por grupos extremistas determinaram e moldaram um imaginário negativo e preconceituoso acerca dos muçulmanos. Muitos pensam que “ser muçulmano” é sinônimo de “ser terrorista”. Porém, é importante e também necessário entendermos que o Islamismo não prega a violência e que aqueles que praticam tais atos desumanos são minoria e não representam a ideologia da religião.

A própria etimologia da palavra islã já diz muito acerca da doutrina e dogmas da religião. Tal palavra vem da raiz árabe “salam”, que significa paz. E a saudação feita por estes - “salamaleico” - significa “que a paz esteja com você”. Ou seja, na essência do Islã se prega a harmonia e não o terrorismo. Na realidade, segundo o professor de Ciência da Religião da PUC-SP e especialista na religião islâmica, Frank Usarski, as autoridades religiosas muçulmanas se posicionam contra o terrorismo. 
Precisamos desconstruir essa imagem estereotipada acerca dos muçulmanos. E para tanto é preciso conhecer de fato a religião deles, não ficando a mercê de idéias preconcebidas e preconceituosas.Devemos promover um convívio harmonioso e de respeito com os adeptos do Islamismo.

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