quinta-feira, 14 de maio de 2015

Pesquisa analisa a construção do discurso religioso nas igrejas cristãs

Descrição para cegos: foto de perfil de Pedro Francelino
olhando para a câmera.
O objetivo é descrever e sistematizar enunciados formulados em contextos como sermões e estudos bíblicos. O estudo pretende ampliar o conhecimento da forma de produção, entendimento e recepção desses discursos na sociedade. Para isso, foram registrados enunciados disseminados em igrejas católicas e evangélicas da cidade de João Pessoa. A pesquisa considera que os discursos se constroem a partir do que já foi dito em enunciados anteriores. Isto é, são compostos por ideias e pontos de vista já abordados em outros contextos. Isso demonstra que aquilo que o emissor anuncia não é constituído apenas por suas próprias percepções. Eu entrevistei o professsor Pedro Farias Francelino para o Espaço Experimental. Ele é o responsável pela pesquisa, Ouça a entrevista. (Amyrane Alves)


quinta-feira, 7 de maio de 2015

"Eu escolhi esperar"

Descrição para cegos: frase escrita em português "Eu escolhi
esperar" (cor branca), em um fundo preto. Ao lado, um ícone
de mão com uma aliança no dedo.

                                                             Por Amyrane Alves

Nos tempos atuais, é cada dia mais difícil conhecer alguém interessado em relacionamentos sérios. O mundo é marcado hoje por pessoas que "ficam", têm amizades coloridas, vivem em relacionamentos abertos e aderem ao "pega-e-não-se-apega". E nesse contexto, remando contra a maré, surgiu o movimento "Eu escolhi Esperar". A principal bandeira do movimento é que se deve esperar que Deus mostre o momento certo à pessoa certa para iniciar um relacionamento amoroso e sexual. 
Na igreja cristã, iniciar a vida sexual antes do matrimônio é considerado fornicação, ou seja, pecado. O "Eu Escolhi Esperar" surge então como uma organização cristã feita por jovens e para jovens, que querem provar que é possível sim, nos dias atuais, se manterem virgens (e principalmente puros) até subir ao altar.

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Efeitos do islamismo em Hijab – mulheres de véu

Descrição para cegos: Paulo Halm ao lado de uma das mulheres,
que usa um véu cor de vinho no cabelo.
Por Daniela Paixão

Dirigido por Paulo Halm, o documentário, com 78 minutos, explora a opção religiosa de seis mulheres, mostrando as consequências de suas relações diárias na família, escola e trabalho, num momento em que o preconceito contra os muçulmanos é crescente.
As cariocas Patricia, Zahreen, Jamille, Maria, Jamila e Marcela decidiram adotar o islamismo como religião e passaram a usar o Hijab, tradicional véu que cobre os cabelos das muçulmanas.
Marcela é professora; Jamile, socióloga; Patrícia, historiadora; Zahreen, agricultora; Jamila, advogada, e Maria, engenheira. Com exceção de Jamila, cuja família é de origem palestina, todas são convertidas (ou revertidas) por identificação com o Alcorão, o modo de vida e a cultura de países muçulmanos. Em alguns casos, isso as levou a enfrentar a oposição da família, que professava outra fé ou nenhuma.