sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Cantar com fé eu vou!



Descrição para cegos: pessoas negras tocando
instrumentos da música afro. / Foto: Daniel Sousa
Encontrarmos Na Música Popular Brasileira E Comum composições COM OU Temáticas Influências Religiosas. Dos famosos afro-sambas de Vinícius de Morais e Baden Powell, COMEU UM Famosa "Jesus Cristo" de Roberto Carlos, a MPB flerta com a religiosidade, culminando los composições consagradas e belíssimas. Roberto, Católico fervoroso, AINDA possui, dentre Otras Canções, "Oração de hum Triste", "Todos o Estação Surdos" e "A Montanha", NAS cais cais cais Quais d'Orsay d'Orsay d'Orsay retrata SUA Fe.
Como Canciones de Vinicius exaltando o candomblé e orixás SEUS serviram (e servem AINDA) Pará Divulgar a religião los hum Momento de Perseguição e preconceito Adeptos SEUs contra. Em "Tatamirô" ele presta Homenagem a SUA amiga Fazer candomblé Mãe Menininha do Gantois. Maria Betânia also JÁ gravou DIVERSAS Canciones ligadas AO Culto afro-brasileiro, Como É O Caso de "Iansã", that Gilberto Gil e Caetano Veloso compuseram hum PEDIDO Seu los Homenagem a hum dos Orixás SEUs. (Érica Rodrigues)
Segue UMA Lista de algumas composições da MPB com Influências Religiosas feitas POR Artistas Que Localidade: Não integram a Vertente conhecida Como "Evangelho" ou "de louvor":

Canto de Ossanha (Vinicius de Moraes e Baden Powell):



quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Entrevista: as afinidades políticas entre Estados Unidos e Israel

Descrição para cegos: bandeira de Israel, com aviões caça,
carros das Forças Armadas e soldados em pintura sombreada
no centro, empurrando a estrela de Davi da bandeira para a
direita, em direção à bandeira da Palestina, com sangue
escorrendo no encontro entre as duas bandeiras.
Com a atual crise entre Israel e os palestinos da Faixa de Gaza, os olhares do mundo estão voltados para as questões que mais definem a guerra e como elas refletem na sociedade mundial. Na edição da Carta Capital do domingo 3 de agosto, a revista trouxe uma entrevista com o professor de Ciências Políticas da Universidade de Valenciennes, Mokhtar Ben Barka. Na conversa, ele falou sobre o elo entre Estados Unidos e Israel no âmbito comercial, religioso e bélico e como as duas nações usam o discurso cristão/judaico para fortalecer as relações. (Daniel Sousa)


As fatais afinidades religiosas entre EUA e Israel 

Para Mokhtar Ben Barka, professor de Ciências Políticas especializado em Estados Unidos e Oriente Médio na Universidade de Valenciennes, na França, o elo entre os EUA e Israel é antes de tudo religioso. “Escolhidos de Deus”, os americanos acreditam que “amar Israel é obedecer à vontade de Deus”. Como seus predecessores, Barack Obama não teria coragem de deixar de proteger Israel. 

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Qual o problema em ser ateu?



O dramaturgo e letrista Luiz Antonio Ribeiro comenta, em sua coluna no site Literatortura, os desafios de ser ateu em uma sociedade marcada pela religiosidade. (Érica Rodrigues)

Qual o problema em ser ateu?
Fico observando todos os debates que ocorrem nas redes sociais a respeito dos temas mais polêmicos do momento. Vejo em toda militância um enorme esforço em combater aqueles chamados de opressores e, principalmente, em defender aqueles com a nomenclatura de vítimas. Vejo, também, em todos os liberais uma necessidade latente em defender as liberdades a todo custo como se pudéssemos afirmar com alguma certeza o que é a tal liberdade e até a tão dita democracia. Só para constar: acredito na democracia e na liberdade, mas não nesta que nos é oferecida.
Entretanto, o que me chama atenção é que ambos os grupos parecem manter um silencioso pacto de não mexer com religião. Parece haver um silêncio mútuo a respeito do tema como se possuir uma crença e seguir uma religião não tivesse nada a ver com tudo que acontece no mundo. Digo mais: vejo um cínico esquecimento do tema como se ele não fosse, talvez, um dos principais pilares dos debates a respeito dos problemas da sociedade.
Creio que a religião, ou melhor, o sentimento metafísico-religioso, expõe o conservadorismo de todos nós que, combatentes das ideias dos outros, não conseguimos enfrentar um poder como o da religião de frente, pois ele também nos toca naquilo que nos é fraco: nossa condição humana. A crença, que é nossa, compõe tão fortemente nosso ser que, sem ela, talvez não soubéssemos mais quem somos.

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Ensaio evidencia sincretismo religioso no Brasil


Com o objetivo de evidenciar o sincretismo religioso presente na nossa cultura, o fotógrafo Marcos Muniz idealizou a série “Baque Sagrado ou Travessia do Tambor”. No ensaio, o artista expõe a relação entre catolicismo e umbandismo no Brasil. 

Marcos Muniz é graduado em Comunicação Social, fotógrafo e diretor de fotografia publicitária. Filho de pai baiano e mãe descendente de italianos, sua herança é multicultural.  

No projeto “Baque Sagrado ou Travessia do Tambor”, a intenção do artista foi retratar a forma como crenças tão distintas conseguem se misturar, fazendo com que elementos particulares de cada uma dessas religiões circulem também no universo oposto. 

Mais de 250 fotografias integram a série, que chegou a ser exposta em um centro cultural do Rio de Janeiro. Marcos Muniz disponibilizou na internet o ensaio completo. Confira, abaixo, algumas obras da série “Baque Sagrado ou Travessia do Tambor”. Para conhecer o trabalho na íntegra, clique aqui.  

(Amanda Gabriel)










segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Religiosidade em Ó pai ó

Créditos: divulgação

O filme de 2007, dirigido por Monique Gardenberg e ambientado na Bahia, gira em torno do prédio onde funciona o cortiço da Dona Joana (Luciana Souza). O estabelecimento, de um modo geral, representa resumidamente as diferentes culturais existentes na Bahia, principalmente a religiosa. Os cultos africanos, através dos personagens da mãe Raimunda (Cássia Vale) e da baiana (Rejane Maia), o protestantismo, com a própria dona Joana e o catolicismo com o Sr. Jerônimo (Stênio Gracia), dono da loja de antiguidades religiosas, são exemplos trazidos pelo filme dessa diversidade.
Apesar da cultura apresentada através da música, das imagens da cidade de Salvador e também do próprio carnaval, símbolo da região, Ó pai ó é uma película que se apega diretamente aos estereótipos religiosos.

Política e Religião: uma mistura explosiva

As pombas presentes no monumento do giradouro do final da Av. Beira Rio
Créditos: Manoela Raulino

Durante as eleições de 2010 para governador da Paraíba a política virou palco de uma batalha religiosa entre os concorrentes mais fortes ao cargo naquele ano. Quem não se lembra das acusações feitas ao candidato Ricardo Coutinho (PSB) pela oposição que afirmava que o mesmo estava “oferecendo” a cidade ao diabo através de monumentos colocados em giradouros durante sua administração como prefeito?
Por causa disso a população pessoense colocou “apelidos carinhosos” nas esculturas espelhadas pela cidade. Todas são obras de artistas renomados como o paraibano Luiz de Farias Barroso, que produziu a escultura “Revoar”, presente no bairro do Bessa, que representa a vôo do pássaro em busca do infinito. Esse monumento, por exemplo, é pejorativamente chamado de “pomba-gira” e faz uma alusão negativa à entidade do candomblé.
Depois de toda a confusão entre os partidos a Câmara Municipal de João Pessoa pautou esse assunto e houve debate em uma sessão especial. Na época, foi discutido a liberdade de culto e o preconceito à diversidade religiosa, principalmente às religiões afro. Clique no link abaixo e veja a matéria sobre essa sessão na Câmara Municipal de João Pessoa. (por Manoela Raulino)

Religião e Expressão

Créditos: Manoela Raulino
Você sabia que nós podemos expressar a nossa religião tanto através do modo de falar como também através de alguns gestos e atitudes que tomamos? Pois é! Existem algumas palavras no nosso vocabulário que estão diretamente ligadas a uma grande variedade de religiões.
As maiores contribuições lingüísticas dadas aqui no Brasil se devem às religiões cristãs (catolicismo e protestantismo), mas também é possível encontrar na boca do povo expressões pertencentes aos cultos africanos, por exemplo, e até palavras referentes a crenças orientais como o termo “zen”. Os gestos também entram nessa onda, como é o caso de algumas pessoas que batem três vezes na madeira para “isolar” as energias negativas.
A revista Língua, em sua 102ª edição, abordou justamente essa temática e apontou expressões lingüísticas e gestuais utilizadas por todos os brasileiros, independente de religião. São palavras e gestos que já fazem parte do cotidiano de todos e, às vezes, são empregados sem nem se dar conta dessa religiosidade. A matéria é de Jean Lauand. Confira abaixo! (Por Manoela Raulino)

O Movimento Rastafári e o uso religioso da maconha

Foto: Reprodução/Usuários
Volta e meia o tema descriminalização da maconha pauta mesas de debate e reportagens. Nos últimos meses, muito se falou sobre a liberação do canabidiol, substância encontrada na erva capaz de controlar a atividade neuronal, reduzindo o número de crises convulsivas de pacientes com síndromes graves. O uso medicinal da planta tem sido bastante discutido e um projeto de legalização da maconha já tramita no Senado Federal. No entanto, um aspecto da erva que ainda parece ser ignorado pela mídia e pelo grande público é a sua ligação com religiões.
Um dos movimentos religiosos que proclamam o uso da maconha é o Rastafári. Criado pela classe trabalhadora e camponesa da Jamaica na década de 1920, o movimento justifica o consumo sacramentado da planta a partir da interpretação de Genêsis 1:29, que diz: “E Deus disse: ‘Vejam! Eu entrego a vocês todas as ervas que produzirem semente e estão sobre toda a terra, e todas as árvores em que há frutos que dão semente: tudo isso será alimento para vocês’”.
O tema chegou a ser abordado no documentário “Usuários”. O curta-metragem de Pedro Mariani discute o consumo da planta nas perspectivas terapêutica, recreativa e religiosa. Um dos personagens do filme, o músico Lucas Melo, defende que o uso da ‘ganja’, termo criado por gurus hindus para se referir à maconha, funciona como uma espécie de purificação espiritual.

Atualmente, estima-se que o Rastafári tenha cerca de 15 milhões de seguidores em todo o mundo. Apesar de o movimento religioso incentivar o uso da maconha, é permitido aos ‘rastas’ a escolha de não consumir a erva. 
(Amanda Gabriel)

sábado, 16 de agosto de 2014

Paz para a Terra Santa

Foto: Divulgação/Israel Defense Forces


Os ataques de Israel à Faixa de Gaza se intensificaram nas últimas semanas. Somente na sexta-feira (1°) foram registradas 104 mortes e a estimativa é de que desde o dia 8 de julho, início da operação israelense “Limite Protetor”, mais de 1.600 palestinos tenham sido assassinados no conflito. Os combates na Terra Santa são os mais graves desde 2012. Em artigo divulgado na semana passada no site Adital, o monge e teólogo Marcelo Barros explica o histórico conflito entre israelenses e palestinos e critica o massacre liderado pelo Estado de Israel. Apesar de não focar muito na perspectiva política do conflito, o monge faz uma importante análise no que diz respeito ao aspecto religioso da guerra. Vale a leitura. 

(Amanda Gabriel)

Paz para a Terra Santa

Embora toda a terra seja sagrada porque é expressão do amor divino que fecunda o universo, desde muitos séculos, judeus, cristãos e muçulmanos consideram o território constituído pelas terras hoje ocupadas pelo Estado de Israel e pelo pequeno resto de terra na qual o povo palestino ainda sobrevive como Terra Santa. Ali viveram os patriarcas e profetas da fé bíblica. Ali viveu Jesus de Nazaré que nasceu como palestino sem terra, trilhou aqueles caminhos como pobre peregrino e ali testemunhou que Deus tem um projeto de paz e justiça para toda a humanidade. Ali nasceram e viveram os primeiros discípulos e discípulas do Cristo que deram origem ao Cristianismo.
Do mesmo modo, como um povo indígena guarda como sagrado o território no qual estão sepultados seus ancestrais, a humanidade toda pode ter como sagrada a terra que deu origem a três grandes tradições espirituais da humanidade: o Judaísmo, o Cristianismo e o Islã.

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Presidente da Federação Espírita Brasileira esclarece conceitos da religião

Durante visita à Paraíba, o presidente da Federação Espírita Brasileira e 1º Secretário do Conselho Espírita Internacional, Antônio César Perri de Carvalho, deu entrevista à Rádio CBN João Pessoa. Ele esclareceu conceitos da doutrina espírita, falou sobre preconceito religioso e sobre o crescimento da religião no Brasil. Acompanhe! (Daniel Lustosa)



Fonte: CBN João Pessoa

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Bairro do Templo de Salomão reflete diversidade religiosa brasileira

Fachada do Templo de Salomão (Foto: Divulgação/Universal)
O mundo inteiro está impressionado com a grandiosidade do Templo de Salomão, construído pela Igreja Universal do Reino de Deus (IURD). Em meio a elogios e críticas, o bairro do Brás, local onde o empreendimento está localizado, parece ter sido o maior beneficiado. Além da nova atração turística, a região mostrou para o mundo que é o retrato da diversidade religiosa brasileira. Uma reportagem da BBC Brasil analisou essa forte presença de templos de diversas religiões no bairro, chamado de por eles de “caldeirão religioso”. (Daniel Sousa)


Templo evangélico reforça caldeirão religioso no leste de São Paulo 

Uma freira e uma muçulmana coberta dos pés à cabeça por um véu se cruzam em uma faixa de pedestres na Avenida Celso Garcia, no Brás, onde começa a zona leste de São Paulo. Diante delas está o Templo de Salomão, obra de 100 mil metros quadrados levantada pela neopentecostal Igreja Universal do Reino de Deus - construção quatro vezes maior que o Santuário de Aparecida do Norte. 

O templo, uma réplica do que foi destruído em Jerusalém há mais de dois mil anos, foi inaugurado na última quinta-feira (31 de julho). Teve a presença da presidente Dilma Rousseff e em meio a polêmicas pelo fato de o prédio não ter uma licença definitiva da prefeitura. A enorme construção coroa a forte mistura religiosa nas regiões do Brás e do Pari. 

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Literatura e temática religiosa

4freephotos.com

A presença da religiosidade na literatura vem de há muitos séculos. Talvez uma das causas seja a relação que a fé tem com o fantástico, o desconhecido, dando margem à fantasia e à ficção. No artigo abaixo, publicado no site Recanto das Letras , Rodrigo Augusto Prado aborda essa relação entre religião e literatura. (Érica Rodrigues)


Religião e literatura
Os séculos XX e XXI, tendem certamente a serem os séculos onde o homem colocou e cada vez mais colocará à prova suas origens. O homem contemporâneo, e digamos, ocidental, obteve recursos – intelectuais e espirituais - bastante consideráveis para fomentar com qualidade a busca pelo desconhecido, pelo metafísico e pelo Divino e isso hoje tem sido mostrado ao grande público através da grande metáfora da criação humana: a literatura.
Hermann Hesse em seu “Sidarta”, convida sua população de leitores a buscar tal qual ele mesmo, experiências que levem ao caminho da iluminação; Aldous Huxley nos mostra em “Brave new world” uma sociedade industrial que tem em Henry Ford uma espécie de messias e, por conseguinte, uma religião: a produção materialista; Morris West nos apresenta um Fausto pós-moderno em “Advogado do Diabo”; Thomas Mann reedita o próprio Fausto (aquele que vende a alma para o diabo uma vez que percebe ser a vida cotidiana algo entediante e limitado); Guimarães Rosa nos aborda com o mesmo mito em “Grande sertão: veredas”; Paulo Coelho entra para as listas de dez mais e torna-se membro da ABL produzindo literatura mística; e ainda em Foucault, Camus, Hemmingway, Ítalo Calvino e outros, podemos encontrar questionamentos típicos do homem moderno diretamente ligados à causa religiosa.

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Comunidade cristã do Iraque está em extinção

Considerada uma das mais antigas do mundo, a comunidade cristã iraquiana está sumindo aos poucos. Com o crescimento do poderio do grupo ultrarradical Estado Islâmico (Isis) em algumas regiões do Iraque, os cristãos estão deixando suas casas ou sendo obrigados a se converter ao islamismo. Para analisar a situação que acende o sinal vermelho na comunidade internacional no quis respeito à tolerância e diversidade religiosa, o jornalista português Azeredo Lopes, do Jornal de Notícias (Lisboa), escreveu um artigo lamentando e criticando a situação. (Daniel Sousa)

A morte da diversidade 

Já ouviu falar das comunidades cristãs no Iraque? Não? Então, o meu conselho é que se apresse, porque dentro em pouco quase não existirá nem uma para amostra. Antes da invasão do Iraque, em 2003, eram mais de um milhão e meio. Agora, pouco mais do que 300 mil, e com tendência para depressa serem muitíssimo menos. 

A população cristã no Iraque é das mais antigas no Mundo, havendo registro de que, logo no século II, ali se foram implantando, instalando ao longo dos séculos centenas de igrejas e mosteiros no território. 

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Culto africano: o Candomblé

Créditos: Arquivo Pessoal/Indra Lumiar
O candomblé (significa: “casa da dança com atabaques”) é uma religião derivada do animismo e de origem africana. Nela são cultuados os Orixás, ancestrais divinizados africanos que correspondem a pontos de força da natureza e os seus arquétipos estão relacionados às manifestações dessas forças. No Brasil é o culto africano mais popular e possui, aproximadamente, dois milhões de seguidores no mundo inteiro.
Na sua origem, esses cultos, em cada nacionalidade do continente africano, adoravam a um único guia, ou orixá. Em terras brasileiras, com a chegada dos escravos e a miscigenação de povos, essas culturas foram unidas e misturadas, resultando em crenças politeístas. Apesar da diversidade religiosa presente no Brasil e também da cultura negra já enraizada praticamente desde a fundação do país, os cultos africanos ainda são alvo de preconceito. Algumas dessas manifestações são fruto de pura falta de conhecimento sobre o tema.
Entrevistada por mim, Indra Lumiar, design de moda de 24 anos, atuante da casa de Candomblé de nação Jeje Egbá, situada na cidade do Recife, em Pernambuco, conta experiências pessoais e esclarece algumas curiosidades sobre essa religião. Confira abaixo! (Manoela Raulino) 

domingo, 10 de agosto de 2014

Ensaio fotográfico retrata orixás



James C. Lewis é um fotógrafo norte-americano, negro, que resolveu usar o seu trabalho como ferramenta de combate ao racismo, evidenciando a beleza afro e engajando-se em campanhas contra o preconceito. A coleção Yoruba African Orishas retrata como James imagina 20 dos 400 orixás, tentando buscar a verdadeira origem da fé nestas divindades. O fotógrafo grafou o nome dos orixás no dialeto original da época de suas concepções.

Os orixás são ancestrais divinos da fé yorubá (no Brasil Candomblé e Umbanda) que se manifestam nos elementos do cosmos, nos seres vivos, nos fenômenos naturais, elementos da natureza e sentimentos humanos. No entanto, como não há muita literatura sobre o tema, a imagem dessas divindades vive no imaginário popular. Seguem as fotos e explicações sobre os orixás mais conhecidos no Brasil. (Érica Rodrigues)


Iemanjá: É tida como a deusa-mãe da humanidade e identificada como “rainha do mar”, sendo um dos orixás mais conhecidos no Brasil.

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Igreja Anglicana aprova a ordenação de mulheres bispas

A Igreja Anglicana da Inglaterra aprovou no último mês que mulheres também possam ocupar cargos de bispos. Considerada com uma decisão histórica, as mulheres agora poderão liderar igrejas e a se igualar internamente com as posições que antes só eram ocupadas por homens.

A decisão foi tomada em uma reunião com bispos, vigários e membros comuns da igreja em York, no norte da Inglaterra. Para ser implantada, a nova lei precisava de uma maioria de dois terços dos votos nas três câmaras da Igreja.

O debate sobre a ordenação de mulheres na Igreja Anglicana durava mais de 50 anos. A última decisão favorável a elas foi há dois anos, quando conquistaram o direito ao sacerdócio. Hoje, mais de 20% dos sacerdotes anglicanos são mulheres.

A proposta foi rejeitada pela última vez em 2012, mas desde então ganhou apoios e o novo líder da Igreja, o arcebispo de Canterbury, Justin Welby - um ex-executivo da indústria petrolífera - apoia a 'enorme mudança cultural', em suas palavras.

A Igreja da Inglaterra é uma cisão da católica e é a mãe da Igreja anglicana, que tem 80 milhões de fiéis e presença em 165 países. Já existem bispos mulheres nas igrejas anglicanas dos Estados Unidos e Austrália.

Uma vez aprovado, o tema agora será debatido no Parlamento, aprovado pela rainha Elizabeth II e depois voltará ao sínodo (reunião da Igreja) como uma formalidade. A primeira mulher a conquistar o bispado pode ser ordenada ainda este ano.

Daniel Sousa