Descrição para cegos: bandeira de Israel; totalidade azul, com duas faixas horizontais amarelas e estrela de Davi no centro, também em amarelo. |
Israel é um país localizado no Oriente Médio sob o sistema parlamentarista, onde o chefe de governo não é eleito pelo povo. Apesar de constituir uma democracia representativa, é conhecido como “um Estado judeu e democrático”. No entanto, naquele país, outras religiões também são praticadas. O que as leis do país mais defendem em sua legislação é a diversidade religiosa. A Declaração de Independência de Israel, promulgada em 1948, garante a liberdade religiosa na região. Membros das religiões budista, hindu, muçulmana e cristã são aceitos e respeitados. Um texto publicado no site Obra em Alagoas fala um pouco sobre essa diversidade religiosa em Israel. O texto completo segue abaixo. (Marayane Ribeiro).
"Com maioria judaica, Israel respeita a diversidade religiosa"
“Israel é um
Estado não laico, ou seja, não há separação entre religião e o Estado. Por
outro lado, o país não possui religião oficial, e por ser uma democracia com
eleições livres, também não pode ser considerado um Estado teocrático, mesmo
que quatro quintos de sua população de 7 milhões de pessoas seja composta por
judeus – segundo informações de órgãos oficiais do país.
Os outros 20% da população é composta
na maioria por cristãos e islâmicos, e em menor número por drusos e bahá’i.
Judaísmo, cristianismo e islamismo, as maiores religiões monoteístas do mundo,
são as mais praticadas em Israel.
Analistas argumentam que Israel não é
um Estado laico, pois o judaísmo é uma religião com especificidades que afetam
a vida quotidiana de seus cidadãos. Os dogmas e exigências de práticas
religiosas diárias justificariam a vinculação do Estado de Israel à religião.
Entretanto, apenas 4,5% dos judeus de Israel são ultraortodoxos, e outros 13%
são ortodoxos, o restante da população leva uma vida secular, apenas cultivando
algumas tradições e celebrando festas.
O que há de mais concreto em Israel
sobre o tema são leis que protegem a “liberdade religiosa” no país. A
Declaração de Independência de Israel, promulgada pelo mandato britânico sobre
a região da palestina em 1948, garante a liberdade de religião e consciência, e
a igualdade social e política em direitos religiosos, segundo a “Jewish Virtual
Lybrary”, uma biblioteca virtual sobre Israel mantida pelo país em parceria com
os EUA.
A liberdade religiosa é quase uma
condição para a existência do Estado de Israel no território em que foi criado,
por concentrar os locais sagrados das três grandes religiões monoteístas do
mundo, permitindo aos praticantes que visitem seus locais de culto e oração.
A população de judeus em Israel é muito
diversa. Judeus da Europa Ocidental, Leste Europeu, Oriente Médio, Norte da
África, Ásia Central, América do Norte e Latina imigram para a região da “terra
santa”, onde hoje está Israel, desde o século 19. A revitalização do hebraico
como língua nacional foi um forte fator de unificação de um povo culturalmente
diverso -os judeus se dispersaram pelo mundo em diferentes momentos da história,
em especial em 132 a. C., com uma expulsão da região da palestina promovida
pelo Império Romano.
As comunidades e bairros judaicos em
Israel integram grupos muito influente no país, que são mantidos sob vigilância
pelo segmento plenamente secular da sociedade, com maior presença nas
instituições do país, para evitar que os judeus ortodoxos influenciem de forma
“sectária” os rumos do Estado.
Entre os judeus, os ashkenazi e os sefardita são os grupos mais
fortes e que mantém diferenças culturais e também rivalidades sociais e
políticas, já que os Ashkenazim tradicionalmente tem maior nível de estudos,
são mais ricos e influentes. Há ainda outros grupos minoritários como os
karaites, que mantém uma identidade religiosa tradicional seguindo o Torah, e
os samaritanos, que também tem costumes próprios diferenciados. O judaísmo é a
primeira grande religião monoteísta a aparecer na história. Os cultos judaicos
são realizados nas sinagogas, comandados por rabinos. O Torá é o livro
considerado sagrado pelos judeus.
Entre os islâmicos que vivem em Israel,
a maioria é árabe sunita e conserva com autonomia sua religiosidade no país,
tendo inclusive instituições próprias para assuntos como o casamento e o
divórcio.
Muitos islâmicos estão rompendo as
barreiras da segregação cultural com os judeus freqüentando escolas públicas e
universidades, onde aprendem o hebreu e se tornam bilíngües. Apesar de terem
direitos civis e políticos praticamente iguais aos dos judeus, muitos cidadão
islâmicos de Israel se consideram palestinos vivendo em um território ocupado
por 'invasores'.”
Fonte: http://www.obraemalagoas.com/v2/?p=3680
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