Descrição para cegos: muçulmanos caminhando em praça, à luz do dia, com seus trajes característicos. Pôster de Ricardo Coutinho no canto esquerdo da praça. |
Por Luís Carlos Cunha
Conhecidos
pelos seus típicos costumes culturais e religiosos, os muçulmanos formam um
importante grupo religioso que vem crescendo em todo o mundo. Como não poderia
ser diferente, eles estão presentes no Brasil há muito tempo. Entretanto,
apesar da presença histórica dos seguidores de Maomé no nosso país, o terrorismo
e a violência praticados por fanáticos religiosos desencadeiam manifestações de
preconceito que eles precisam enfrentar.
A
controversa figura do terrorista Osama Bin Laden, e mais recentemente do Isis,
o autoproclamado estado islâmico, associou a cultura muçulmana à intolerância,
à repressão e ao ódio em nome da fé. Vistos com desconfiança e designados com
alcunhas preconceituosas como “homens-bomba”, eles andam pacificamente com suas
incomuns vestimentas pelas ruas de João Pessoa e de outras cidades da Paraíba,
com Guarabira.
Chega a
ser estranho ver tamanho preconceito em brasileiros, cuja cultura descende da
mistura e convivência pacífica das mais diferentes culturas e religiões. É necessário
superar a concepção influenciada pelo noticiário sobre atos de grupos
beligerantes, de que os muçulmanos são pessoas naturalmente inclinadas à
violência. Precisamos urgentemente ver, através dos véus, que estes praticantes
não apenas condenam tal fanatismo, mas também querem conviver em paz.
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