Papa abençoa sudanesa em encontro (Foto: Osservatore Romano) |
A sudanesa, o marido e os dois filhos foram recebidos no Vaticano em uma reunião fechada. A assessoria da Igreja falou que o Papa a agradeceu pelo testemunho de fé.
A absolvição de Meriam se deu depois da comoção internacional, já que na época da sentença ela estava grávida e deu à luz na prisão. Posteriormente, ela voltou a ser detida ao tentar deixar o Sudão.
O governo sudanês a havia condenado à pena de morte por infidelidade ao Islamismo, em virtude da interpretação da sharia (lei islâmica), vigente no país desde 1983, que proíbe as conversões para outras religiões.
Mariam diz ter nascido cristã e criada como cristã por uma família etíope no Sudão, e mais tarde sequestrada por uma família muçulmana sudanesa. Mulheres muçulmanas não podem casar com homens cristãos sob a lei islâmica no Sudão.
Daniel Sousa
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