Desenho de Manuela Raulino |
A revista Língua, em sua 102ª edição, publicada em abril do
corrente ano, reuniu em uma matéria, escrita pelo jornalista Jean Lauand, alguns
exemplos e curiosidades sobre a ligação existente entre esporte e religião. De que
forma um influencia o outro? Confira abaixo! (Por Manoela Raulino)
A religião tem
lugar reservado nas mais variadas formas de expressividade
A reza do futebol
Religião (ou superstição, ou misto de ambos) é prato cheio quando associada ao futebol, no qual sempre é bem-vindo o auxílio de Deus, santos ou entidades.
Pai de santo - Por anos, o Vasco da Gama manteve entre seus funcionários (com carteira assinada), o Pai Santana, pai de santo (e massagista...) encarregado de "trabalhos" contra os rivais. Ele morreu em 2011. Usava sempre roupas brancas e conta-se que, em 1977, descera de helicóptero na Gávea para fazer um "trabalho" no campo do rival. Ato contínuo, o Vasco sagrou-se campeão carioca em decisão por pênaltis.
Feiticeiro - Embora caso isolado, um feiticeiro processou o Internacional por não lhe pagar os "serviços" prestados na disputa contra o Grêmio: "O processo número 01598148052 deu entrada no 4º Juizado Especial Cível de Porto Alegre no dia 23 de setembro de 1998, sendo autor Sérgio Ruggini, que trabalha como feiticeiro especializado em trabalhos de feitiçaria para jogos de futebol". Tratava-se de ação de cobrança, pois "no penúltimo campeonato gaúcho (1997), o autor foi contratado pelos réus para segurar o Grêmio na última partida do campeonato, saindo o Inter campeão com o gol do Fabiano. Quando foi buscar o dinheiro acordado entre as partes recebeu informação dos réus de que não pagariam" (http://www.usp.br/revistausp/46/10-arioro.pdf).
Número 1 - Cansada das exibições religiosas da seleção brasileira, a Fifa decidiu proibir "comemorações religiosas" nos jogos. Proibição ignorada em campeonatos ou contornada por meio de sutis alusões a Deus, como a comemoração do gol com o indicador para o céu (sempre se pode alegar que o sentido é o de "número 1" ou anúncio de cerveja etc). (Jean Lauand/Revista Língua)
Religião (ou superstição, ou misto de ambos) é prato cheio quando associada ao futebol, no qual sempre é bem-vindo o auxílio de Deus, santos ou entidades.
Pai de santo - Por anos, o Vasco da Gama manteve entre seus funcionários (com carteira assinada), o Pai Santana, pai de santo (e massagista...) encarregado de "trabalhos" contra os rivais. Ele morreu em 2011. Usava sempre roupas brancas e conta-se que, em 1977, descera de helicóptero na Gávea para fazer um "trabalho" no campo do rival. Ato contínuo, o Vasco sagrou-se campeão carioca em decisão por pênaltis.
Feiticeiro - Embora caso isolado, um feiticeiro processou o Internacional por não lhe pagar os "serviços" prestados na disputa contra o Grêmio: "O processo número 01598148052 deu entrada no 4º Juizado Especial Cível de Porto Alegre no dia 23 de setembro de 1998, sendo autor Sérgio Ruggini, que trabalha como feiticeiro especializado em trabalhos de feitiçaria para jogos de futebol". Tratava-se de ação de cobrança, pois "no penúltimo campeonato gaúcho (1997), o autor foi contratado pelos réus para segurar o Grêmio na última partida do campeonato, saindo o Inter campeão com o gol do Fabiano. Quando foi buscar o dinheiro acordado entre as partes recebeu informação dos réus de que não pagariam" (http://www.usp.br/revistausp/46/10-arioro.pdf).
Número 1 - Cansada das exibições religiosas da seleção brasileira, a Fifa decidiu proibir "comemorações religiosas" nos jogos. Proibição ignorada em campeonatos ou contornada por meio de sutis alusões a Deus, como a comemoração do gol com o indicador para o céu (sempre se pode alegar que o sentido é o de "número 1" ou anúncio de cerveja etc). (Jean Lauand/Revista Língua)
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