Por Chrisley Wellen
O
Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) teve como tema da redação deste ano
“Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil”.
Esse
tema dividiu opiniões. Foi visto com bons olhos por quem é contra a
intolerância e não agradou a quem pratica. A importância de discutir o assunto
rendeu elogios ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep),
órgão responsável pela elaboração das provas do Enem.
O
fato de o Enem proporcionar a discussão sobre o assunto é extremamente
importante para provocar a reflexão nos praticantes de diferentes religiões, a
fim de eles perceberem que podem conviver pacificamente. A contribuição do Mec
e do Inep ao propor temas com tamanha relevância para nossa sociedade é
significativa.
A proposta de redação provoca nos jovens reflexão sobre o assunto, pois eles precisam sugerir uma proposta de intervenção para solucionar esse problema. O ideal seria que esta linha fosse adotada a partir de agora nas provas do Enem, o que obrigaria as escolas a valorizarem uma formação humanizadora. No entanto, o Governo que assumiu a direção do país aponta em outra direção, como se constata na sua proposta de reforma para o ensino médio.
Uma
das coisas mais necessárias para o fim da intolerância religiosa é o diálogo, a
consciência de que cada um tem a liberdade de acreditar no que achar mais
coerente e, em casos mais extremos, a possibilidade de uma reforma ideológica,
para que possamos viver em uma sociedade baseada no respeito e no amor ao
próximo. E não no ódio.
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