sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Diferenças entre Umbanda, Candomblé e Macumba

Foto: Secretaria de Cultura do Estado da Bahia
Por Vítor Nery
É comum, no imaginário popular brasileiro, que Candomblé e Umbanda sejam classificados como uma só coisa (ou “macumba”, como os mais desinformados costumam observar). Porém, elas diferem bastante, tendo em comum apenas a adoção de elementos da cultura afro-brasileira.
No Candomblé, os Orixás são considerados deuses antepassados, como os heróis gregos que, mitificados, alcançaram a condição de divindades. Na Umbanda, eles são vistos como meros espíritos ancestrais, que baixam no culto a fim de atuar no mundo dos vivos.
Quanto aos despachos, que muitos associam a “macumba”, nem sempre são indícios de magia negra. Eles geralmente são oferendas para o orixá Exu, pedindo proteção. São colocados em encruzilhadas porque esses locais representam a passagem entre dois mundos.
Os despachos de magia negra existem, mas deve-se esclarecer que nenhuma das duas religiões incentiva essa prática. Cabe atribuí-los aos indivíduos que fazem uso deles e não ao credo que professa. É o que acontece com o mau uso de qualquer doutrina religiosa.
Macumba é um dos instrumentos tocados nos cultos, assim como os atabaques, xequerês e o agogô. Hoje ele é pouco utilizado, mas sua aparência assemelha-se à de um reco-reco.

domingo, 13 de dezembro de 2015

III Colóquio sobre Diversidade Religiosa – com o professor Romero Venâncio


O professor da Universidade Federal de Sergipe Romero Venâncio foi o convidado da turma de Jornalismo e Cidadania, do curso de Jornalismo da Universidade Federal da Paraíba, para o III Colóquio de Diversidade Religiosa. O encontro ocorreu no dia 10 de dezembro de 2015, e nele foram discutidos temas como diálogo interreligioso, liberdade de culto, preconceito com religiões afrobrasileiras e a religião na mídia nacional. A organização do colóquio foi de Amyrane Alves, Daniela Paixão, Igor Duarte e Vitor Nery.

Confira o colóquio na íntegra: 

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Pastores querem tirar escultura de Iemanjá do Rio São Francisco


Por Igor Duarte

O Ministério Público Federal recebeu um pedido para retirada, do Rio São Francisco, em Petrolina, da escultura que representa Iemanjá. A solicitação é de um grupo de pastores evangélicos da cidade que consideram um desrespeito à separação de religião e estado, pois as águas do rio pertencem à União.
Um dos líderes do movimento, o pastor José Kenaidy, frisou que o assunto foi discutido internamente com pastores sobre a legalidade em relação ao Código Civil, do ponto de vista da laicidade e da questão religiosa, mas o grupo resolveu não entrar com ação. Contudo, ele deu prosseguimento junto com outro líder evangélico no MPF. O presidente da União dos Pastores de Petrolina, Clayton Antônio, já afirmou a rádios da cidade ser contrário à iniciativa.

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Jornada de Artes Cênicas discutiu influência das religiões afro-brasileiras

A pesquisa apresentada no evento discute como o candomblé pode ser ressignificado no teatro e na dança. O trabalho foi apresentado por Daniela Beny, mestranda do Artes Cênicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Para sua pesquisa, Daniela considerou que cada orixá tem o próprio repertório de dança correspondente às lendas contadas sobre eles. A ação cênica incorpora esses movimentos, os definindo em uma nova interpretação. A sexta edição da Jornada de Pesquisa em Artes Cênicas foi promovida pelo Departamento de Artes Cênicas do Centro de Comunicação, Turismo e Artes da Universidade Federal da Paraíba. Eu entrevistei Daniela Beny, responsável pela pesquisa. Confira a entrevista abaixo. (Igor Duarte)



quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Diálogo entre religiões é principal ferramenta contra a intolerância


Em entrevista à Agência Adital, a Reverenda Sonia Mota, que é teóloga e integrante da Igreja Presbiteriana Unida do Brasil, afirma que a interlocução religiosa possibilita questionar e criticar aspectos da própria religião e, se for preciso, estabelecer outras formas de convivência, em que todos e todas tenham seus direitos respeitados e possam viver em paz. O debate pela pluralidade de crenças fez parte da 15ª edição da Campanha Primavera para a Vida, com o tema "Eu respeito a diversidade religiosa. E você?”, promovida pela Coordenadoria Ecumênica de Serviço. Confira aqui a entrevista. (Igor Duarte)

Os benefícios da religião para saúde


                                                       Por Amyrane Alves

Muitos acreditam em milagres. Outros preferem acreditar que a força do pensamento positivo é suficiente par a trazer benefícios. A relação entre a fé, religião e espiritualidade com a saúde das pessoas é um tema há muito tempo debatido na sociedade.