Por Daniela
Paixão
Circula
na internet um movimento chamado “Not in my name” (Não em meu nome), que prega
a paz entre judeus e muçulmanos. O movimento é uma resposta dos mulçumanos ao
Estado Islâmico.
A
campanha já se espalhou para vários países, liderada pela Fundação Activo
Mudança (Active
Change Foundation), que tem como objetivo contrariar a presença de extremismo nas mídias
sociais.
A campanha foi elogiada em um
discurso do Presidente dos EUA na Assembleia Geral da ONU. Barak Obama disse
que o mundo todo, especialmente as comunidades muçulmanas, tinham de expor e
renunciar publicamente às ideologias do ódio e da violência.
Para Hanif Qadir, o líder da fundação, a
mensagem é curta mas eficaz: “Os muçulmanos e não-muçulmanos deste mundo dizem que
não se mata em nome do Islã, de nenhuma fé ou humanidade. É uma mensagem
poderosa”.
Yassmin Abdel-Magied, presidente do grupo
Juventude Sem Fronteiras, aproveitou a campanha de Qadir e criou uma corrente
contra o racismo e o ódio (#notinmyname) para que não se espalhem pela
Austrália, onde têm acontecido alguns incidentes contra muçulmanos. Essa crescente
onda de violência faz com que parte dos jovens australianos tenham medo de
retaliações, caso resolvam aderir à campanha. “Todos aqueles que espalham ódio
e raiva não o fazem em nome dos australianos nem dos muçulmanos”, afirma
Abdel-Magied.
O movimento se espalhou por diversos países
como a França, onde ocorreram vários atentados este ano e que acolhe uma das
maiores comunidades muçulmanas na Europa. Nesse país, como na parte do Canadá que fala
francês, o lema foi adotado como “Pas en Mon Non”. Também ocorrem adesões a esse protesto na
Espanha e na Itália. No Marrocos o slogan foi traduzido para a língua local e
ficou “Machi Bessmity”.
Uma das iniciativas da campanha é um vídeo,
que você pode assistir aqui.
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